Seria preciso que cada grão de terra do planeta e cada estrela azul do firmamento e cada coisa viva do oceano fosse um íntimo diário teu, onde guardasses com delicadeza e com selvageria, e - por que não? - com certa afetação, estrelas, terras, mares, firmamentos, oceanos e planetas, que, por sua vez, o guardariam, eles a ti, em linhas de um diário sideral, guardado, ele, por - acho que basta...
Basta dizer-te que eu te guardaria, se em mim houvesse grandeza bastante, junto ao batuque arfante do meu peito, ao lado de um meu músculo vital, onde eu pudesse acreditar que terra, mar, estrela, firmamento e vida pulsassem simlutâneos, sem coordenação - com aquela afetação e certa intimidade - no meu peito, no meu corpo, mas teu coração.
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